quinta-feira, 2 de junho de 2011

IDENTIFICADA MOLÉCULA QUE ESPALHA CÂNCER DE MAMA

Identificada molécula que espalha câncer de mama

Cientistas australianos, conseguiram identificar uma molécula responsável por fazer com que o câncer de mama do tipo basal, um dos mais agressivos, cresça e se espalhe pelo organismo. A descoberta, que foi divulgada , pode ajudar a desenvolver medicamentos capazes de diminuir o tumor, facilitando o tratamento da doença. 
O câncer de mama basal tende a afetar mulheres mais novas, e o resultado para estas pacientes é frequentemente ruim,O pesquisador Alex Swarbrick diz que encontrar um medicamento para este tipo de câncer é uma prioridade ,esse tumor do tipo basal tem células que se assemelham às células musculares normais da mama e não pode ser tratado com os mesmos medicamentos utilizados em outros casos de câncer de mama. Esse câncer e chamado de (Doença triplo negativa) porque não produz receptores dos hormônios femininos estrogênio e progesterona nem da proteína HER2, que são atingidos pelas drogas Tamoxifen e Herceptin, usadas com muita eficácia no tratamento de alguns canceres de mama, explica. 


Molécula `porco-espinho´
As  células do câncer, segundo o estudo, criam as condições para sua própria sobrevivência comunicando suas necessidades para as células saudáveis que as rodeiam.A molécula porco espinho tem esse nome por causa de sua aparência espinhosa, que contribui com essa comunicação, transmitindo sinais bioquímicos entre as células cancerígenas e as saudáveis do organismo, ela atua  durante o desenvolvimento humano, mas geralmente fica inativa durante a vida adulta. No entanto, pode ser ativada durante alguns tipos de câncer como de pele,  de cérebro e de pulmão. 
As pesquisas descobriram que, ao bloquear a molécula, os tumores de câncer de mama do tipo basal encolhem e param de espalhar-se pelo corpo. Os testes foram feitos em 279 mulheres com este tipo de câncer revelaram que aquelas que tinham moléculas “porco-espinho” ativas apresentaram piores condições, experimentos feitos com grupos de ratos indicaram que, quando os animais recebiam grandes quantidades da molécula, o câncer era mais agressivo e se espalhava rapido, mais quando a molécula era bloqueada nos ratos, os tumores eram menores e não se espalhavam tanto.

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