terça-feira, 12 de julho de 2011

ADMINISTRANDO CONFLITOS - PARTE 2

Administrando conflitos – parte 2
Daremos continuidade ao tema Administrando conflitos, analisando as origens espirituais e psicológicas dos mesmos. Já vimos que Deus criou o homem e a mulher destinados a crescer, a evoluir e a desenvolver-se ao enriquecer precisamente a partir de suas diferenças. Ainda que diferentes, eles eram iguais, de mesma natureza e dignidade, além de complementares.

Depois de momentos de felicidade, de unidade na aceitação das diferenças e dos limites de cada um, surgiram a discórdia, a acusação e o desentendimento como consequência de ambos desobedecerem às ordens de Deus. Adão e Eva se esquivaram da responsabilidade ao acusar um ao outro.
- A partir da queda de Adão e Eva, as relações entre os seres humanos foram marcadas pela perda da capacidade de administrar suas diferenças e divergências. Estas, antes construtivas, passaram a ter uma conotação destrutiva. Os seres humanos começaram a fazer mal uns aos outros. 

Porém, com a vinda de Jesus, que nos redimiu por meio de Seu precioso sangue e deu ao homem, no qual habita o Espírito de Deus, o direito de tornar-se nova criatura, há um triunfo: o poder de tratar de modo eficaz suas diferenças com os outros. Mas, volto a afirmar, sonhar com uma vida sem conflitos é uma utopia, é fugir da realidade.
A dimensão espiritual
A Bíblia chama de obras da carne (Gl 5.22) o orgulho, o egoísmo e o ciúme, sentimentos da natureza antiga do ser humano que se manifestam mesmo após a conversão. Embora tenha sido crucificado com Cristo, nosso antigo temperamento muitas vezes fala mais alto. A respeito disso, Paulo expressou: Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio (Rm 7.15 NVI).
-- É por isso que mesmo na igreja há tensões e choques. O poder do pecado está sempre presente. Ele não reina mais no cristão, mas ainda habita nele. Pela justificação, o ato do pecado é perdoado e o estado de inimizade com Deus é mudado para uma relação de amizade e de filiação divina.
A dimensão psicológica
Por outro lado, o ciúme, o orgulho e o egoísmo se explicam também por mecanismos psicológicos que na maior parte das vezes têm seu ponto de partida na infância. Então, trata-se de pecado ou de mecanismos psicológicos? Os dois, ao mesmo tempo. Não podemos separá-los porque somos protagonistas em nossa vida, não somente espectadores ou vítimas de nossa infância. - Deus nos declarou responsáveis por nossa vida, conforme é dito em Sua Palavra: de maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus (Rm 14.12). Daremos conta de todos os nossos atos, pensamentos, palavras e atitudes. Diante de Deus ninguém poderá acusar outras pessoas. Ele nos declarou responsáveis por nossa vida, sobretudo quando nos conscientizamos de que somos egoístas ou cimentos. 
- Ainda veremos mais sobre esse assunto. Como já disse antes, é um tema muito vasto e que merece ser analisado detalhadamente. 

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